segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Cenário

Cantei-lhe um soneto,
De versos seletos,
De beijos dísticos,
Deverás místico.

Cantei-lhe em quarteto,
Na clave l´amour,
Cantei-lhe em temor,
E quarta voz;

Cantei também em trova
Uma composição nova
Nos sustenidos do piano
Com suspiros suspensos
No seu olhar temprano;

Cantei por fim um beijo
E cartei de si o ensejo
De um sonho a nósNum cenário a dois.
Felizado Costa

3 comentários:

  1. O amor é um tma um pouco batido demais,desde Shakspeare (ou mesmo antes), q tal inovar? Mas o poema ñ deixa de ser legal.

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  2. Qual é a vereda certa para o artista? qual o tema inovador para a criação?
    Desde a muito tempo o tema Amor inova a sua forma nas linhas, nas entrelinhas do verso do poema,então a palavra "amor" toma plurissignifigados, pois o poeta permitiu-se costurar fios novos ao que já havia sido consagrado por outros artista. Esta, aí, a maior riqueza do humano: poder ressignificar a percepção das coisas do mundo através da sua arte.
    com amor Raquel

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  3. Teófilo Hawala:
    Táá saí bem mano, tó a gostar. A propósito, de onde te veio inspiração para essa cena do we que tava a sonhar com restaurante, infância, vinho e tudo mais, em pleno cinema? Vou querer ler o livro todo (já deu pra ver que é um romance da categoria dos de Pepetela, Luís fernado,etc.)
    Gostei do blog e por isso darei sempre uma olhdela. Um abraço!

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