quinta-feira, 21 de abril de 2011

O que aprendi na universidade

Agora sei muito mais do que antes de entrar para a universidade. Sei por exemplo, que universitário é uma doença que passa com o tempo, que para ser universitário não é preciso comportar-se como tal e que a Universidade é a única coisa que existe para se ir fazendo. Que perfis de entrada e saída são qualquer coisa regulamentada, mas completamente desconhecida, biblioteca de referência é uma ilusão criada pelas universidades modernas e hábitos de pesquisa e investigação científica são mais uma anedota ocidental. Aprendi mais ainda, que os reacionários são sempre universitários e por isso ao terminarem nunca têm boas oportunidades de emprego, que 99% do que vamos fazer na vida prática não se aprende nas grades curriculares, que ninguém se gradua em boa educação, personalidade e caráter e por isso não se espera que um estudante universitário seja bem educado, respeitador dos valores e das leis.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Democracias de fachada

Tenho quase a certeza de já ter falado em algum momento do meu analfabetismo político e por isso nem preciso de me desculpar quando tenho aqueles vislumbres de inteligência, de ideias quase geniais, que na maioria das vezes vêm apenas em forma de perguntas como.
De que serve a Soberania Nacional se alguns continuam a intervir em questões alheias? Ou, como alguém que se impõe por armas sem que tenha sido convidado e tem o descaramento de argumentar de maneira gloriosa, que está a fazer justiça e ainda se convence de que é a melhor solução para os outros, que outros? Aqueles que totalmente impotentes têm apenas que destilar discursos hipócritas de apoio e fingir que sabem que as baixas civis são um mal totalmente necessário para o alcance da liberdade? Uma liberdade desnecessária, igual a tantas outras, falsas e arenosas governadas antes por interesses que são em última instância puramente mercadológicos. A qual nem se pode ter a dignidade de chamá-la utópica, porque ninguém a deseja ansiosamente e já até perdeu a poeticidade daquela que se parece muito com um eterno sopro de esperança, ou uma promessa religiosa.