segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Poema sem título

Noite, estrelas, lua cheia
O cricri das cigarras que
Vivem por nós,

Mar
Maré alta, maré baixa
O vai-e-vem ritmado das ondas
O balanço dum barco cheio de vida,
Qu’ondula sem pressa
Em direção a qualquer lugar...
Sem remos, só ela.
Sem leme, nem vela;

Aquecimento, luz, calor
Quebrei minha camada de ozônio...
Minha pele se recusa aceitar...
...mas sorri!
Me lembra meus medos;

Abraços, ternura
Meu sonho se desconstrói,
Mantenho meu rumo
à lugar nenhum,
Bem perto do que amo, e
Procuro sorrisos,
Procuro utopias,
Procuro não me encontrar, só!

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