sexta-feira, 8 de abril de 2011

Democracias de fachada

Tenho quase a certeza de já ter falado em algum momento do meu analfabetismo político e por isso nem preciso de me desculpar quando tenho aqueles vislumbres de inteligência, de ideias quase geniais, que na maioria das vezes vêm apenas em forma de perguntas como.
De que serve a Soberania Nacional se alguns continuam a intervir em questões alheias? Ou, como alguém que se impõe por armas sem que tenha sido convidado e tem o descaramento de argumentar de maneira gloriosa, que está a fazer justiça e ainda se convence de que é a melhor solução para os outros, que outros? Aqueles que totalmente impotentes têm apenas que destilar discursos hipócritas de apoio e fingir que sabem que as baixas civis são um mal totalmente necessário para o alcance da liberdade? Uma liberdade desnecessária, igual a tantas outras, falsas e arenosas governadas antes por interesses que são em última instância puramente mercadológicos. A qual nem se pode ter a dignidade de chamá-la utópica, porque ninguém a deseja ansiosamente e já até perdeu a poeticidade daquela que se parece muito com um eterno sopro de esperança, ou uma promessa religiosa.

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