quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Coisas que não mudam nem a pau

As tecnologias aumentaram a proporção de alimento por ser humano, mas ainda assim, vários morrem à fome, há mais livros a serem produzidos diariamente, mas persiste uma população enorme de analfabetos e o excesso de informação veiculada nos órgãos de comunicação que a disseminam como nunca, não evitou que as pessoas se tornassem cada vez mais ignorantes, enfim, insuflamo-nos  com discursos que atestam uma necessidade enorme de evoluir, mas ao mesmo tempo aceitamos com um prazer sádico os desrespeitos que nos são impostos de formas inimagináveis. Talvez ainda vivamos numa época em que o desejo de melhorar tem que ser obrigatoriamente frustrado por uma grande necessidade de manter a desordem, que pela passividade com que ela é aceita e pela sua recorrência, só pode ser genética e assim, apenas assim, a TAAG faz todo o sentido, mantendo o ciclo vicioso do “siga-me e não me perguntes porquê” onde as pessoas se convencem com pedidos hipócritas de bom senso e aceitam religiosamente justificações que muito dificilmente fazem algum sentido, por menos certo que isso pareça.

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